Editora Abril
Marvel Comics
Formatinho (84 páginas)
Setembro/1989
Originalmente publicado em:
Fantastic Four v1 #271, 272, 273 (1984).Argumento: John Byrne
Arte: John Byrne
Sou muito suspeito para analisar qualquer coisa de John Byrne. O run dele no Quarteto Fantástico é, para mim, seu paradigma de excelência. A cada história, convenço-me de que ele era capaz de transformar simples situações em saltos promissores para fantásticas histórias.
Esta edição de GHM não foge dessa linha de raciocínio. Temos aqui a premissa comum: o aniversário de Reed Richards, o Senhor Fantástico. No entanto, ele havia esquecido completamente. E este aspecto corriqueiro leva o herói a investigar seus recentes lapsos de memória. O que se segue é a tentativa de encadear eventos de sua história de tal forma que Reed consiga estabelecer um nexo causal para sua perda de memória. A jornada leva o Quarteto de volta a Central City, local de sua última lembrança. Lá eles descobrem que fenômenos sobrenaturais podem ter relação com experimentos temporais de Nathaniel Richards, o pai de Reed.
Destaque para a sequência recapitulatória da memória de Reed, em que Byrne a realiza com o estilo antigo, dos anos 60, além de abordar um confronto com o monstro Gormuu, da cronologia imediatamente anterior ao experimento espacial que originou os poderes fantásticos do grupo.
Sou muito suspeito para analisar qualquer coisa de John Byrne. O run dele no Quarteto Fantástico é, para mim, seu paradigma de excelência. A cada história, convenço-me de que ele era capaz de transformar simples situações em saltos promissores para fantásticas histórias.
Esta edição de GHM não foge dessa linha de raciocínio. Temos aqui a premissa comum: o aniversário de Reed Richards, o Senhor Fantástico. No entanto, ele havia esquecido completamente. E este aspecto corriqueiro leva o herói a investigar seus recentes lapsos de memória. O que se segue é a tentativa de encadear eventos de sua história de tal forma que Reed consiga estabelecer um nexo causal para sua perda de memória. A jornada leva o Quarteto de volta a Central City, local de sua última lembrança. Lá eles descobrem que fenômenos sobrenaturais podem ter relação com experimentos temporais de Nathaniel Richards, o pai de Reed.
Destaque para a sequência recapitulatória da memória de Reed, em que Byrne a realiza com o estilo antigo, dos anos 60, além de abordar um confronto com o monstro Gormuu, da cronologia imediatamente anterior ao experimento espacial que originou os poderes fantásticos do grupo.
Argumento: John Byrne
Arte: John Byrne
O Quarteto Fantástico embarca na missão temporal de busca do pai de Reed Richards. Eles viajam para o futuro de Nathaniel - seu presente, mas se deparam com um lugar semelhante ao Velho Oeste. Ainda desorientados, os heróis impedem um assassinato, enfrentando pistoleiros locais, liderados por Colby. O confronto é interrompido por colossais máquinas de guerra, comandadas por homens da caverna. Sua inteligência é ampliada por capacetes com tecnologia familiar a Reed. Colby relata que tais estruturas pertencem ao Senhor da Guerra.
Fica claro que a mulher de Nathaniel Richards não passa de uma megera duas-caras. Poupa o marido de qualquer evento potencialmente danoso ao seu poder de influência, além de manter discrição sobre sua reais intenções.
Na respectiva edição americana, Byrne adverte ao público sobre mudanças vindouras na arte da revista (arte-final caberia a outros artistas), de forma que o público não se espante e se manifeste se houver decréscimo na qualidade. Uma atitude incomum hoje em dia.
O Quarteto Fantástico embarca na missão temporal de busca do pai de Reed Richards. Eles viajam para o futuro de Nathaniel - seu presente, mas se deparam com um lugar semelhante ao Velho Oeste. Ainda desorientados, os heróis impedem um assassinato, enfrentando pistoleiros locais, liderados por Colby. O confronto é interrompido por colossais máquinas de guerra, comandadas por homens da caverna. Sua inteligência é ampliada por capacetes com tecnologia familiar a Reed. Colby relata que tais estruturas pertencem ao Senhor da Guerra.
Fica claro que a mulher de Nathaniel Richards não passa de uma megera duas-caras. Poupa o marido de qualquer evento potencialmente danoso ao seu poder de influência, além de manter discrição sobre sua reais intenções.
Na respectiva edição americana, Byrne adverte ao público sobre mudanças vindouras na arte da revista (arte-final caberia a outros artistas), de forma que o público não se espante e se manifeste se houver decréscimo na qualidade. Uma atitude incomum hoje em dia.
Argumento: John Byrne
Arte: John Byrne
A última parte da saga temporal do Quarteto Fantástico guarda o reencontro entre os Richards, pai e filho. Porém, antes, os heróis terão de penetrar na fortaleza do Senhor da Guerra.
Guerreiras nativas interpelam de que lado estão os heróis. Em seguida, a verdadeira história de seu tempo lhes é revelada. Uma disputa espacial leva ao cataclisma terrestre. Civilizações são destruídas e poucos sobrevivem. Um cientista vaga pregando a paz e busca do conhecimento. Porém, seu objetivo havia mudado e o antigo cintista pacifista tornara-se o autoproclamado governante de todo o mundo.
Reed recusa-se a acreditar que seu pai tenha mudado a esse ponto e decide confrontar sozinho o poderio bélico do Senhor da Guerra. Entretanto, apenas pela ação conjunta, os heróis conseguem penetrar em sua fortaleza e ouvir o pai de Reed.
Byrne é econômico, porém muito criativo. A arte estava no auge; estilo narrativo maduro, como no quadro em que há apenas "esquecimento". A saída foi utilizar um espaço vazio da página. O rumo das histórias, sempre imprevisível, demonstra a sintonia do escritor com o fã do título, que acabou por se acostumar a este efeito tipicamente "byrniano". Enfim, até histórias menos interessantes são momentos de degustação do que esta nona arte tem a oferecer de melhor.
Detalhe desta edição de GHM é que a capa utilizada pela Abril é a da edição americana de número 282.
A última parte da saga temporal do Quarteto Fantástico guarda o reencontro entre os Richards, pai e filho. Porém, antes, os heróis terão de penetrar na fortaleza do Senhor da Guerra.
Guerreiras nativas interpelam de que lado estão os heróis. Em seguida, a verdadeira história de seu tempo lhes é revelada. Uma disputa espacial leva ao cataclisma terrestre. Civilizações são destruídas e poucos sobrevivem. Um cientista vaga pregando a paz e busca do conhecimento. Porém, seu objetivo havia mudado e o antigo cintista pacifista tornara-se o autoproclamado governante de todo o mundo.
Reed recusa-se a acreditar que seu pai tenha mudado a esse ponto e decide confrontar sozinho o poderio bélico do Senhor da Guerra. Entretanto, apenas pela ação conjunta, os heróis conseguem penetrar em sua fortaleza e ouvir o pai de Reed.
Byrne é econômico, porém muito criativo. A arte estava no auge; estilo narrativo maduro, como no quadro em que há apenas "esquecimento". A saída foi utilizar um espaço vazio da página. O rumo das histórias, sempre imprevisível, demonstra a sintonia do escritor com o fã do título, que acabou por se acostumar a este efeito tipicamente "byrniano". Enfim, até histórias menos interessantes são momentos de degustação do que esta nona arte tem a oferecer de melhor.
Detalhe desta edição de GHM é que a capa utilizada pela Abril é a da edição americana de número 282.
- Fantastic Four v1 #273: útlima página (epílogo).
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